Hoje, dia 14 de setembro de 2017,
estive na 2ª FLI-BH, no Centro de Referência da Juventude, na Praça da Estação,
em frente ao 104. Como já é do conhecimento de muitos, resisto bem às
liquidações de uma porção de coisas, mas não às dos livros. Na FLI-BH, livros
com 40% de desconto falaram mais alto.
A FLI – Festival Literário
Internacional fica aberta do dia 14 ao dia 17, no horário comercial. A deste
ano homenageia a poeta Laís Corrêa de Araújo (1927-2006) e a entrada é gratuita.
Eis abaixo os livros que escolhi,
no meio de muitas opções:
Pecar e Perdoar, de Leandro Karnal: há algum
tempo eu estava namorando este livro, atraído pelo título e pelo seu autor.
Leandro Karnal é figurinha conhecida nas terras youtúbicas. Acho muito
pertinentes a maioria das suas análises, e as outras, com as quais talvez não
concorde tanto, pelo menos dignas de escuta e reflexão.
Jogo de cena em
Bolzano, de Sándor Márai. Sándor é um
escritor húngaro; talvez seu livro mais conhecido no Brasil seja As Brasas.
O título húngaro é impronunciável para brasileiros e apenas como curiosidade, o coloco aqui: Vendégjáték Bolzanóban. O maior sedutor do mundo,
Giacomo Casanova fugiu da prisão onde estava e chega à cidade de Bolzano, no extremo
norte da Itália. Lá, o mal-afamado veneziano tentará usar de todas as suas
artimanhas sedutoras para se ajeitar na vida, mas terá um encontro com
fantasmas de um passado não tão distante.
Um
estranho numa terra estranha, de Robert Heinlein, é um clássico da ficção científica. A editora Aleph tem feito um
trabalho admirável no campo da sci-fi. Esta obra é dos anos 1960 e foi muito
importante para a época, por causa da sua mensagem de amor e liberdade. O
autor, Robert Anson Heinlein havia sido um autor para jovens e resolveu, a
partir do livro Tropas Estelares,
escrever ficção para adultos. Diferentemente do Tropas, com viés bem militarista, este reflete a insatisfação do
autor com os valores sociais estabelecidos. Heinlein é considerado, ao lado de
Arthur C. Clarke e Isaac Asimov, um dos maiores autores do gênero literário.
Viver em paz para morrer em paz, de Mario Sergio Cortella. Não é desconhecido
pelos leitores deste blogue que sou fã de carteirinha do Cortella. Gosto muito
do seu jeito didático de explicar questões complexas; sua argumentação é
irretocável. Dele, já resenhei aqui dois livros: Educação, Escola e Docência e Por
que fazemos o que fazemos? As duas resenhas são campeãs de acesso, o que
comprova, muita gente também é fã dele ou, pelo menos, tem simpatia ou
curiosidade pelos seus escritos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário